segunda-feira, 10 de março de 2008

RoboCop

RoboCop. Parte homem. Parte maquina. Tudo em gráficos EGA.

Objectivamente falando, RoboCop é um jogo de "tiros" em plataformas bastante medíocre para o seu tempo, com um enredo de ficção cientifica. A fórmula usada para contar a história é muito ao jeito de Shinobi, Double Dragon, ou outro do sem numero de jogos com histórias temáticas dessa altura. Joga-se um nível, derrota-se o "boss", obtém-se mais um pedaço da história e repete-se este processo até ao fim. Para quem gosta deste tipo de coisas ou gosta de histórias futuristas com heróis ciborgues, RoboCop pode ser o seu jogo favorito.

O outro aspecto de RoboCop é que se trata de um jogo baseado num filme. Os jogos baseados em "rótulos da moda" têm tendência a serem maus, mas com uma boa razão. Na maioria das vezes a "tradução" de um filme para um jogo significa distorcer o material original para que este se adeqúe ao género de jogos existentes tendo como causa a sua "condenação à morte" pelos que imediatamente vão dizer "isso nunca aconteceu no filme", ou então o material original é mantido a todo o custo sendo condenada a sofrer tremendamente a jogabilidade. No cenário do que pior pode acontecer, temos E.T. para o Atari 2600 no qual ambos, a jogabilidade e a história foram sacrificadas no altar da "divindade diabólica de "Makeabuck" (GanharMaisUnsTrocos). Eu percebo por que é que aqueles que foram apanhados desprevenidos e pagaram por esse jogo constam nas listas sob o título de "vitimas".







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