Recentemente, a cidade de Balneário Camboriu foi comparada ao principado de Mônaco em relação a suas belas praias, que atrai turistas do mundo todo, as marinas espalhadas pela orla e a economia baseada no turismo de luxo e na construção civil. Todas essas semelhanças vem apenas se intensificando nos últimos quatro anos e novos investidores começam a chegar em Santa Catarina.
Em se tratando de Santa Catarina, Balneário Camboriú não fica sozinho. Ao todo, são mais de 30 marinas e píeres, 17 oficinas especializadas no setor náutico e 15 estaleiros que constroem barcos e lanchas dos mais variados portes, segundo dados da Associação Catarinense de Marina, Garagens Náuticas e Afins (Acatmar).
Recentemente, a empresa OSX, do milionário Eike Batista, esteve em Santa Catarina tentando construir um dos maiores estaleiros da América Latina. No entanto, o Instituto Chico Mendes não aprovou o projeto que rumou para o rio de Janeiro, abandonando assim, a cidade de Biguaçu, que situa-se a 60km de Balneário Camboriú
Além dos empreendimentos, a Camboriú sediou pela primeira vez uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Motonáutica, a Fórmula 1 dos mares. Com isso, o setor começa a movimentar o turismo durante o ano inteiro, não somente no verão. Com esse constante fluxo de visitantes, a economia se fortalece, propiciando mais investimentos públicos em obras de infra-estrutura.
O setor náutico movimenta, segundo dados da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), mais de US$ 400 milhões por ano no país. E o Estado quer ser líder desse ramo. Santa Catarina já é o segundo maior do país no quesito estaleiros e o maior produtor nacional de lanchas maiores de 30 pés (cerca de 9m).
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