A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou recentemente previsões positivas para o final do ano em relação a venda de veiculos. Segundo os dados levantados, novembro o mês com maior venda na historia do setor. A meta é encerrar 2010 com o total de 3,450 milhões de unidades (de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) vendidas. O número é quase 10% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
O volume de produção também não ficou devendo. Ao todo, foram 321,1 mil unidades fabricadas, 10,1% acima do registrado no mesmo mês de 2009 e 1,6% mais que em outubro.
Os números do setor refletem diretamente na sociedade. Isso porque, como a industria automobilística cresceu, novas contratações precisaram acontecer, o que trouxe novos padrões de vida a muitas pessoas, com empregos interessantes. Em novembro, foram mais 659 admissões. No total, o segmento emprega diretamente 135.913 pessoas.
Apesar de contentes com o crescimento, os empresários do setor não estão satisfeitos. Para 2011, novas projeções já aconteceram e um novo aumento nas vendas, dessa vez pouco mais de 5% já é esperado. Os números apontam que 2011 pode ser o 5º ano consecutivo para recorde de vendas.
Redução do IPI
A redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) facilitou e muito a compra de veículos novos a título de Brasil. Essa iniciativa alavancou e muito as vendas, que com o término da ação, continuou crescendo. Vários fatores interferiram para isso, o principal deles, que as concessionárias tinham adquirido muitos veículos e continuaram aplicando valores reduzidos até a limpa nos estoques. Tamanho desenvolvimento é muito importante e mostra o aumento do poder aquisitivo da população. No entanto, tal atividade deve ser acompanhada paralelamente a obras de desenvolvimento. Tamanha proporção de carros precisa de estradas seguras e confortáveis, bem como cidades bem planejadas e que respeitem, tanto pedestres como motoristas. De fato, ter um carro hoje se tornou similar ao sonho da casa própria. Antigamente, a primeira opção das pessoas era um teto, hoje, com certeza, pode ser um meio de locomoção, que querendo ou não, tem espaço para dormir e passar a noite sem pegar sereno.
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