quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lançamento dos livros de poetas limoeirenses e ex-alunos do Curso de História da FAFIDAM

Kelson Oliveira é de Limoeiro do Norte. Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde realiza atualmente o curso de Doutorado. Formado em História pela FAFIDAM, Kelson é pesquisador de religiosidades afrobrasileiras e da obra de Manuel de Barros. É autor de “Quando as Letras têm acor do sonho” (poesia, 2007), “Os trabalhos de amor e outras mandingas”, (autropologia, 2010), e “Para comover Borboletas” (poesia, 2011).

Dércio Bráuna também é de Limoeiro do Norte. Realizou curso de mestrado pelo Programa de Pós-graduação em História da UFC. Formado em História pela FAFIDAM, atualmente é funcionário do Banco do Brasil. Desenvolve pesquisas sobre os tempos pós-coloniais moçambicanos, a partir da obra do escritor Mia Coutor. É autor das obras “O pensador do jardim dos ossos” (poesia, 2005), “A selvagem língua do coração das coisas” (poesia, 2006), “Metal sem Húmus” (poesia, 2008), “Uma nação entre dois mundos: questões pós-coloniais moçambicanas, na obra de Mia Couto” (historia, 2008), e “Como um cão que sonha a noite só” (contos, 2010).

Para comover borboletas, Kelson Oliveira


Poemas para transfomar horizontes. Palavras que traduzem uma vontade de descobrir quando as letras têm a cor do sonho, pinturas poéticas a burilar fantasias, provocar sonhamentos, comover borboletas.

Uma poesia que para, às vezes, para chutar réstias de luz, que escuta os caminhos do singelo, que se tece no delicadear com as imaginações, com as águas do inverno, com os rios costurados de horizontes descalços. Poesia, enfim, para nos deixar (leitor e mundo), quem sabe, surrealizado de comovências.


Metal sem Húmus, Dércio Braúna


Poesia feita da "contudente humanidade das coisas breves", música de um metal candente, de um húmus que, não obstante, corrói (o que é dizer: vivifica) as engenharias de solidões dos dias do mundo em que nos coube viver. Poesia que pergunta pela humanidade havia ainda em nós, que "talha sem descanso" dentro das coisas milagradas pela mão humana. Poesia que se ergue do chão, das coisas da vida, que insiste, que persiste em perguntar: "não seria o caso de reencatar o mundo?,, de dar de sarar á espancada consciência do homem vivo?

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