domingo, 8 de maio de 2011

Adventures of Robin Hood, The

Este jogo é baseado nas aventuras extremamente populares de Robin Hood. No entanto, para aqueles que possam não estar familiarizados com a história deste espectacular arqueiro e bandido, aqui vai a história, um pouco resumida, claro:
1. É posto na rua do seu próprio castelo pelo Xerife de Nottingham. 2. Junta um grupo de alegres forasteiros. 3. Ganha popularidade a roubar aos ricos e a dar o fruto do roubo aos pobres. 4. É declarado "fora-da-lei". 5. Faz corte à Lady Marian. 6. Retoma o seu castelo. Arruína e mata o Xerife (hip-hip, hurra) 7. Não, este jogo mão é baseado em nenhum dos filmes (e especialmente, não aquele onde entra o Kevin Costner).
Robin Hood começa com uma pequena e divertida introdução na qual Robin é "chutado" para fora do seu castelo. Tu tomas controlo do desanimado (não, na realidade é bastante engraçado) Robin já fora dos portões. Isto dá a impressão de que Robin não é o indivíduo mais adequado ou competente, apesar do que a história diz. O teu objectivo é liderar Robin na sua missão para reaver o seu castelo. Tu não controlas directamente o Robin no modo em que fazes clique sobre "onde" ou "o quê" que queres que ele faça e ele faz; às vezes não resulta da maneira que tu queres. Salver Will Scarlet, por exemplo, envolve abater os seus captores com o arco. Grava o jogo antes de começares a disparar, pois o mais certo será atingires o Will em vez dos guardas... Hãm-hum, desculpa lá Will. Isto é um tanto ou quanto irritante, mas na verdade condiz bem com o sentimento do resto do jogo.
O jogo decorre numa vista isometria a 3/4 como a utilizada em Populous, Power Monger e outros tantos jogos de "simulação de deuses". De facto, o jogo dá esse mesmo tipo de sensação. Parece mais que se está a levar Robin À vitória do que a "ser-se" Robin. Os gráficos são um pouco para o pequenos, mas muito bem feitos (pensa num Art of War menos maduro). Todos os personagens principais são facilmente identificáveis e instantaneamente adorados (é repugnante para dizer a verdade). Existem algumas imagens estáticas para dar ambiente em alguns acontecimentos (tal como o mudar das estações do ano) que são bastante boas. Como apreciação global, Robin Hood faz um bom trabalho na frente visual.
O som também faz bem o seu papel, mas não é nada de espantoso. O arco faz um pequeno som (um "thuip") quando é disparado, o portão do castelo faz o seu som a subir e a descer, cornetas que anunciam acontecimentos e execuções, sinos de igrejas que tocam, etc... E é tudo, na verdade; não existe aquela faixa sonora industrial do Trent Reznor (não faixa musical nenhuma, para dizer a verdade), não há o "chick-chick" da caçadeira a ser recarregada, nem o som das pessoas a correrem aos gritos quando se dispara... Uau, desculpa lá, o Quake quase tomou conta do meu cérebro por uns instantes.
Para terminar, Robin Hood é um pequeno e divertido jogo com uma boa dose de humor que te irá manter interessado. Existem alguns pontos em que não é muito óbvio sobre o que é suposto fazer e portanto perde-se um pouco de tempo a andar por ali às volta sem fazer nada de jeito, mas isso não acontece muitas vezes e nunca se torna um problema (podes sempre ir praticar tiro ao alvo com o teu arco se te sentires aborrecido ou totalmente enfastiado). Diverte-te com o jogo!


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