10th Frame

Tal como sucede com os jogos computorizados de golf e de dardos, os jogos de bowling nunca conseguiram verdadeiramente capturar o verdadeiro charme da coisa a sério. Ainda assim sempre foi suficientemente divertido e muito mais fácil jogá-los que na realidade.
Não há a sensibilidade de se pegar na bola, nem nenhuma dica à Fred Flintstone antes de se conseguir um strike, nem necessidade de sapatilhas especiais... De facto, nem precisas de queimar umas quantas calorias de energia para levantares a bola. Tudo o que precisas de fazer é escolher a direcção, a rotação a aplicar à bola e a força para a fazer rodar pela pista e ficares a ver os pinos a cair.
Basicamente toda a jogabilidade consiste em seleccionar a direcção da bola e carregar na tecla de disparo quando o valor correcto de rotação e força surgirem (coisa que se pode deixar passar facilmente). É assim que se joga bowling no computador. Mas para tornar este jogo em algo mais interessante, foram incluídos vários modos de jogo.
Pode-se construir uma equipa completa de jogadores que pode depois competir contra outras equipas, pode-se jogar contra um amigo ou contra o computador e pode-se simplesmente praticar algumas jogadas. Qualquer que seja o modo como se olha para ele, surge sempre a mesma velha maneira de deitar a bola contra os pinos, mas competir contra alguém torna-o sempre um pouco mais interessante.
Os gráficos são na verdade bem feitos, embora sejam apresentados apenas nas quatro cores dos gráficos CGA. Os sons são básicos e irão apenas a ajudar o suficiente, para que não tenhas de imaginar por ti próprio o som dos pinos a cair. Resumindo, um jogo sólido, mas nada mais que mediano.
Continua no entanto a ser mais fácil jogá-lo que ter uma pista privada a canto da sala de estar (imagina só os estragos causados à mobília).